MARESIAS....





MARESIAS

Maresias

Praia paradisíaca, Maresias tem areias brancas, com ondas perfeitas para o surf e a beleza da Mata Atlântica muito presente ao seu redor, é sem dúvida uma das mais belas praias do Brasil, venha conhecer.


Onda de roubo de cachorros em Diadema

Uma dupla de assaltantes tem roubado cachorros em Diadema, na Grande São Paulo. Segundo as vítimas, duas pessoas visitam casas em que são vendidos animais e levam os cães. Há relatos de que a dupla tenha cometido assaltos a mão armada na região. Há pelo menos seis meses a dupla tem cometido os crimes na região, mas até hoje ninguém foi preso.

A atendente Juliana Simione, de 25 anos, teve dois animais roubados na quarta-feira, dia 22. Ela é criadora de poodles e possuía pelo menos nove cães para venda.

“Duas mulheres muito bem vestidas foram à minha casa e disseram ser de um pet shop. Elas queriam comprar dois cachorros, um macho e uma fêmea. Quando foram pegar o dinheiro para pagar, saíram correndo com os bichos e entraram em um carro que as esperava na esquina”, contou.

Segundo ela, pelo menos outras duas pessoas passaram pela mesma situação, abordadas por uma dupla bem vestida e, às vezes, armada. Em duas outras casas, os assaltantes invadiram a residência e levaram também joias e objetos de valor, mantendo os moradores sob a mira de um revólver. Nesses casos, os animais domésticos também foram levados.

Juliana descreveu as duas assaltantes como sendo uma senhora, de aproximadamente 50 anos, com os olhos e cabelos castanhos claros, cerca de 1,60 metro de altura, portando diversas joias. A outra era negra, de aproximadamente 25 anos, com os cabelos escuros amarrados para trás na altura do ombro.“Não dependo do dinheiro que consigo com a venda desses cachorros, mas foi uma situação absurda. Os animais tinham valor sentimental. Essas assaltantes levaram uma cadela que era minha”, afirma Juliana.

O caso foi registrado no 3º Distrito Policial de Diadema. De acordo com o boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta das 14h, na Rua Paraopeba, em Taboão, Diadema. Os animais seriam vendidos por R$ 400 cada.

LAIS CATTASSINI, lais.cattassini@grupoestado.com.br

ATÉ CACHORROS ESTÃO ROUBANDO EM SÃO PAULO...

Caso de roubo de cão da raça gerou medo em moradores da região Oeste de São Paulo.

Cãezinhos bem-tratados e valiosos são o novo alvo de criminosos nos Jardins, Zona Oeste de São Paulo. Depois do roubo em setembro de uma cachorra da raça maltês na Alameda Lorena, os moradores da região fazem uma campanha boca-a-boca para alertar os donos dos animais.

A vítima foi a cachorrinha Guini, que pertencia a uma publicitária de 33 anos. Ela passeava com a maltês de seis meses pela Alameda Lorena por volta das 19h quando um homem levou o animal. “Eu estava andando na rua, um cara colocou uma arma na minha cabeça e exigiu minha cachorra”, contou a publicitária, que pediu para não ter o nome divulgado.

Nada além de Guini foi levado pelo criminoso, que estava acompanhado de uma mulher. “Ele me jogou no chão porque eu tentei reagir. Eu estava com um saco plástico na mão e ela (cachorra). Este roubo foi uma coisa muito doída para mim”, disse. A publicitária passou 40 dias em busca de Guini, colocou faixas na região, mas não conseguiu reencontrar a maltês.

A dona de Guini disse que chegou a ir à delegacia, mas não registrou boletim de ocorrência. “Fui até a delegacia e ninguém deu bola para mim, ninguém estendeu a mão”, afirmou. O G1 entrou em contato com as duas delegacias da região, o 78º Distrito Policial, nos Jardins, e o 15º DP, no Itaim Bibi. Em nenhuma delas houve registro de casos semelhantes este ano.

Apesar disso, histórias sobre outros casos se espalham pela região. “Tem um bandido por aqui roubando cachorros. As senhoras de idade estão apavoradas, com medo de sair com os cãezinhos”, afirmou a presidente da Sociedade dos Amigos e Moradores de Cerqueira César/Jardins (Samorcc), Célia Marcondes.

Em um pet shop na Alameda Campinas, os clientes foram avisados sobre o roubo de cães. “Por serem meus clientes, eu tenho a obrigação de zelar. Inclusive, a gente ficou sabendo de outros casos em outros pet shops. A informação circula. Agora você anda na rua e quase não vê cachorro”, disse Luciana Alcântara Sales, proprietária da loja.

Célia Marcondes diz que, amedrontada, a mãe dela não sai mais sozinha para passear com o cachorro. A publicitária comprou um novo cão, da mesma raça de Guini, e diz temer um novo roubo. “Todo mundo passeia naquele horário, eu imaginei que fosse uma coisa natural. Agora eu estou totalmente paranóica. Eu não saio mais de casa.”

O delegado João Costa, do 15º DP, disse que é muito importante registrar um boletim de ocorrência em casos como o da publicitária. “Além de ser algo de valor, é algo com um valor sentimental imenso. Eu tenho um cachorrinho e, se me furtarem, com certeza eu vou fazer um boletim”, sugeriu.

Outro caso

O engenheiro Otávio D’Urso Filho, de 53 anos, viveu um drama semelhante no ano passado. O poodle Bilu foi seqüestrado enquanto eles passeavam na região. “Eu saí em uma manhã e fui comprar jornal. Na hora que fui pagar (o jornaleiro), eu soltei a coleira. Quando olhei, o bicho não estava mais”, contou.

Bilu circulava sempre com uma coleira com o nome e telefone dos donos. Depois do sumiço, Otávio diz ter recebido um telefonema com o pedido de resgate. “Eu pensei que a pessoa tinha achado e estava fazendo uma gentileza. Ofereci R$ 100, R$ 150. Mas ele disse que queria R$ 5.000.”

O engenheiro ligou para o número registrado no celular e descobriu que a ligação foi feita de um telefone público no bairro do Belém, na Zona Leste de São Paulo. Ele contratou um detetive, que encontrou o cachorro após 15 dias de “cativeiro”. “(O detetive) foi no Belém, fez em um trabalho e conseguiu localizar o cachorro”, disse. Segundo Otávio, ninguém foi preso.

Os donos dos animais ficaram impressionados com os crimes. “Levar o seu cachorro é uma coisa que não entra na minha cabeça”, conta a publicitária. Otávio diz que não sossegou até reencontrar Bilu. “Nervoso, eu não dormia, não comia, entrei em parafuso. Até calmante eu tomei.”

A presidente da Samorcc diz que a situação chegou ao extremo na região e desabafou. “Eu acho que nós estamos chegando ao ridículo neste país. Em um bairro destes, que deveria ter segurança, nós estamos inseguros até para passear com o cão.”

Eu vou envelhecer

Eu vou envelhecer, estou envelhecendo, ficando um pouco mais velha a cada letra digitada, a cada vez que o ar entra pulmões adentro, a cada ano que passa cada vez mais rápido que o anterior. Eu vou envelhecer e a moça das fotos de hoje não se reconhecerá em meios às rugas do futuro, as dores que sinto por caminhar muito ou em virtude de um mal qualquer que me acometa, serão minhas mais fiéis companheiras

Eu vou envelhecer e vou acompanhar dolorosamente o findar de todos os meus amigos, da minha geração, das testemunhas oculares daquilo que vivi. Ninguém mais saberá das músicas que eu ouvia, ninguém mais rirá das piadas tolas que se conta hoje. Só conversarei sobre o passado com aqueles que também o viveram, conversaremos efusivamente sobre como “no nosso tempo” era muito melhor, riremos de um parco de bobagens e nos calaremos pois o passado limita-se, o passado nos limita.

Quando eu envelhecer, espero ter pencas de filhos e netos que me visitem de vez em quando, espero que eu seja para eles, pelo menos por algumas horas, uma vovózinha simpática e boa cozinheira. Espero não sofrer em demasia quando ao findar do dia eles forem embora de volta para a vida deles, para a vida que ainda possuem para viver.

Eu vou envelhecer, caso eu não morra antes. Espero, por fim, ter “meu velho” segurando minhas mãos enrugadas, espero que tenhamos uma grande casa de paredes caiadas com um imenso jardim, duas cadeiras de balanço na varanda e uma vista fantástica para o resto de verde que houver no mundo. E assim, um dia com a cabeça apoiada um no ombro do outro, olhando para o horizonte, descobriremos juntos, como todas as nossas tantas descobertas, o que está do outro lado.

Sono do bebê nos primeiros meses de vida

O recém-nascido muda toda a rotina do casal, principalmente à noite. Nos primeiros meses de vida, uma coisa é certa: dificilmente os pais terão boas noites de sono.
Nesse período, o relógio biológico dos bebês ainda não funciona normalmente porque seu sistema nervoso está em formação. Somente depois dos três ou quarto meses que o cérebro manda comandos para que eles fiquem acordados, assim seu organismo se regulariza e o repouso acontece nos horários certos.

“O sono da criança merece atenção especial porque dormir é uma grande ferramenta para o desenvolvimento cerebral. Entre os três e os seis meses de vida, toda vez que a criança dorme estão sendo formadas proteínas fundamentais para sua memória, sua capacidade de aprendizado e seu crescimento corporal”, explica Jorge Huberman, pediatra e neonatologista do Hospital Albert Einstein.

O pediatra afirma que é comum o bebê ter quatro ou cinco despertares em cada noite. Um dos motivos pode ser fome e ansiedade. “Com o passar dos meses, a dificuldade para dormir continua e está ligada a vários fatores: a mais frequente é porque a criança se habituou com canções ou que a embalasse até adormecer. Quando isso não é feito, ela não é capaz de adormecer sozinha”, esclarece.

A falta de rotina ou disciplina também são outros motivos. Por isso, desde o início é importante estabelecer algumas regrinhas. Bebês em fase de amamentação devem dormir em um berço ao lado da cama dos pais. Quando as mães começam o desmame, a criança fica mais independente da mãe e se sente sozinha quando vai para o berço no próprio quartinho, por isso é comum que o sono fique irregular.

“Se o bebê ainda não foi habituado a adormecer sozinho, os pais devem fazê-lo o mais rápido possível. É bastante importante que o bebê consiga adormecer sem necessitar que lhe embalem, pois se ele se habituar a isso e acordar durante a noite, muito dificilmente conseguirá adormecer sem essa ajuda", alerta o pediatra.

Na hora em que o bebê começar a chorar, Huberman recomenda ir até o quarto e brincar fora do berço, sem acender a luz. "Conforte-o com algumas palavras suaves e fique com ele por menos de um minuto". Caso ele esteja em pé, a dica não é tentar deitá-lo, "ele pode fazer isso sozinho". E se o choro persistir, por mais de dez minutos, acalme-o e fique até ele adormecer. Mas não faça isso se ele estiver doente, faminto ou amedrontado.

O pediatra explica nos seis meses ocorre o desenvolvimento motor e cognitivo do bebê, pois ele aprende a sentar e engatinhar. E por muitas vezes, ele necessita praticar isso também a noite, no momento de adormecer. “É comum, ele acordar a noite e ‘voltar aos treinos’, acrescenta. Por este motivo, ele fica em uma situação desconfortável porque não consegue sair e acaba chorando.

“Nesse momento é conveniente que a mãe ou o pai se dirija ao quarto do bebê para ver efetivamente o que se passa e, mesmo que ele não chore, observar com regularidade como ele está”, recomenda o pediatra.

Para fazer com que o bebê tenha um sono saudável é preciso evitar alguns vícios, como ninar o bebê todos os dias - melhor colocar no berço enquanto você lê uma história ou canta. Também não é indicado colocar no carrinho ou ficar andando pela casa, nem oferecer mamadeira caso ele comece a chorar.

Jorge Huberman explica o que fazer para o bebê ter um soninho tranqüilo, e você também:

Estabeleça uma rotina - Defina um procedimento padrão para quando a noite cai. Se você definir que a ordem é banho, jantar e cama, faça sempre assim. Para as mais agitadas, um banho morno sempre acalma. Contar histórias também.
Desligue a criança - No final do dia, fuja das brincadeiras mais agitadas, como jogar bola ou cantar "marcha soldado".
Acalme a casa - Na hora de fazê-la dormir, apague a luz do quarto, fale mais baixo, diminua o volume da televisão. A casa não precisa de silêncio absoluto, mas mesmo os adultos têm dificuldade para dormir com nível de ruído alto.
Nada de colo - Quando colocar seu filho para dormir, evite pegá-lo no colo ou acariciá-lo até que caia no sono profundo. Ponha-o no berço porque se ele se acostumar com tanto mimo e você não terá mais sossego.

Por Juliana Lopes

 
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